quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

SOL

A região ativa solar 1429 explodiu gerando uma tempestade solar (“solar flare” ou fulguração solar) classe X5,4 hoje pela manhã (00:28 UT), conforme capturado na imagem acima pelo Observatório de Dinâmica Solar (Solar Dynamics Observatory – AIA 304).

A protuberância solar surgiu a partir da mancha solar número 1402, uma região do Sol que ultimamente tem estado cada vez mais ativa. Vários satélites, incluindo a SDO, as sondas SOHO e a STEREO estão acompanhando esta poderosa atividade solar.
Segundo os especialistas do SWPC (Space Weather Prediction Center), uma divisão da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), particulas carregadas atingiram a terra dia 24 de janeiro de 2012.
 
Recentemente, durante um prolongado período em 2008 e 2009, o Sol se apresentou praticamente sem as suas manchas solares. Na ocasião os astrônomos ficaram surpresos pois a atividade solar decresceu para os níveis dos mínimos de cem anos, a atmosfera superior da Terra arrefeceu e colapsou, o campo magnético solar se enfraqueceu, permitindo que os raios cósmicos penetrassem o Sistema Solar em quantidade recorde (desde que este evento passou a ser monitorado). A ‘preguiça solar’, contudo, foi um evento notável para os físicos solares que vivenciaram um cenário inédito e indagavam: onde é que foram parar as manchas solares?
 
Os observadores do céu espalhados pela Europa, Norte da África e Ásia Central se mobilizaram para acompanhar o primeiro eclipse do ano novo em 4 de Janeiro, um eclipse parcial do Sol. No entanto, cabe destacar o notável feito do fotógrafo Thierry Legault que viajou para as vizinhanças de Muscat, capital de Oman para capturar ao mesmo tempo dois eclipses naquela data.
Thierry Legault planejou meticulosamente e calculou em que posição seria possível fotografar por um rápido momento tanto a Lua durante o eclipse parcial quanto a silhueta da Estação Espacial Internacional cruzando o Sol.
 
Pense em um tubo mais largo (500 km) que a distância entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo e tão longo quanto o raio da Terra. Agora, imagine que o tubo foi preenchido com gás aquecido em movimento a 80.000 km/hora (22 km/segundo).
Considere que este tubo não é feito de metal, mas sim de um campo magnético transparente. Você está vislumbrando apenas uma das milhares de espiculas que acabaram de se formar no Sol ativo.
 
O sol e a nossa fonte de vida e tambem pode ser a nossa fonte de morte, o sol é tãop perigoso como salvador.

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